História do violão

A história do violão está enraizada junto ao começo da civilização humana. Em escavações no Egito, entre os anos 300 e 700 da era cristã, foram achados afrescos e murais que descrevem festas e cerimônias religiosas, onde se viam músicos tocando flautas, tambores e um instrumento de corda semelhante a um alaúde. Foram os persas e árabes que primeiro usaram o nome "Qitara" para designar um instrumento musical com várias cordas montadas em uma caixa de madeira, que aumentava o volume do som. Esse nome era uma homenagem á Khitarra, um tipo de harpa que era usada na antiga Grécia em festividades e no teatro. Era associada ao Deus Apolo e considerado um instrumento de difícil execução. Daí então, veio o nome "guitarra", como o violão é internacionalmente conhecido, na forma de "guitarra acústica"
Foi durante a idade média que a "Qitara" foi introduzida na Europa,primeiramente ao sul, onde hoje temos a região de Andaluzia, na Espanha, e depois, gradativamente, foi tomando o lugar do alaúde por todo o continente. A partir da Renascença, houve uma popularização muito grande do instrumento, vários avanços foram sendo introduzidos, como o sistema de afinação, a parte de trás que foi ficando mais reta e plana, e os modelos que passaram a ter cinco cordas ao invés das quatro utilizadas até então. Essas modificações continuaram até o século 19, quando espanhol Antônio de Torres Jurado, introduziu a sexta corda, as tarraxas com sistema de engrenagens, e alterou também o corpo do violão,deixando as curvas conforme o conhecemos nos dias atuais.
No Brasil, a guitarra acústica foi introduzida pelos os espanhóis, e é chamada de violão, pois foi tida como uma versão maior "viuela" espanhola, um violão menor e estreito. quase nos moldes na nossa violão caipira.
E hoje temos grandes gênios que dominam este instrumento, como o paraense Sebastião Tapajos, que nos orgulha e faz a estrela do Pará brilhar.


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